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1 10/11/2017 23:30

Apesar de se tratar de uma patologia cutânea característica na adolescência, a acne na vida adulta é uma realidade e um verdadeiro tormento para muitas pessoas. Os hormônios, as bactérias que pairam na pele e até mesmo a alimentação podem aumentar os marcadores inflamatórios que dão origem à acne, mas há um outro fator que deve ser incluído nesta lista negra: o estresse.

Por muitos anos se suspeitou do impacto negativo do estresse no aparecimento da acne, mas eis que a ciência conseguiu agora provar que existe, de fato, uma ligação... mesmo que indireta. De acordo com a revista Time, a hipótese foi levantada pela primeira vez em 2003, quando um estudo mostrou que a acne pode não causar o estresse, mas impulsionar o agravamento da patologia. Desde então, os estudos sobre o tema multiplicaram-se.

À revista, o professor de dermatologia Adam Friedman revela que o estresse atua direta e negativamente no hormônio CRH (libertador de corticotrofina), que é capaz de se ligar aos receptores nas glândulas sebáceas da pele - que "também são órgãos imunológicos e podem causar inflamação", explica -, fazendo com que a produção de óleo seja maior e, por isso, o risco de espinhas cresça consideravelmente.

Mas o estresse pode ter ainda uma outra implicação no aparecimento da acne e na gravidade do aspecto. "Sabemos que quando as pessoas estão estressadas, há um aumento na sinalização nervosa que causa coceira", o que faz com que toquem muito na pele, coçando e causando inchaço e vermelhidão.

Quando crônico, o estresse apresenta um impacto agressivo no sistema imunológico, o que, por si só, facilita o aparecimento e/ou agravamento da acne.

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Foto: DR







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