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1 31/01/2018 21:50

Um levantamento divulgado na última segunda feira (29), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), apontou que o número de acidentes nas estradas que cortam a Bahia caiu 16% em 2017 em relação ao ano anterior: 5.408 contra 4.549. Desde 2014, quando o número se aproximou dos 10 mil, os índices vêm caindo. A maior parte das ocorrências (29,23%) foram provocadas pela falta de atenção dos condutores, seguida de velocidade incompatível (14,19%) e ultrapassagens indevidas (12,14%).

Conforme o órgão, ao analisar o número de acidentes desde 2007 (próximo a 7.800), observou-se uma tendência de crescimento que, se não fossem implementadas as medidas de fiscalização e planejamento, adotadas desde 2012, poderia o ano de 2017 chegar, aqui na Bahia, a alarmantes 15.198 acidentes por ano. 

Graças a essas ações, 10.452 ocorrências graves foram evitadas desde então, gerando uma economia superior a R$ 1 bilhão, considerando o custo de pouco mais de R$ 96 mil por acidente com vítima levantado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Nesse caso, especificamente, também houve uma redução de 8%, saindo de 1.258 em 2016 para 1.159 em 2017. De acordo com a PRF, a trajetória de queda teve início em 2012, quando houve 1.653 acidentes graves no estado.

Número de feridos e de óbitos também vem caindo

O número de feridos nos acidentes nas estradas federais que cortam o estado também teve redução, segundo o levantamento: -9,18%. Se em 2016 o número de pessoas que se machucaram nas ocorrências foi de 5.151, em 2017 foram 4.678 feridos envolvidos em acidentes. Tendência semelhante foi registrada com relação aos índices de mortalidade: em 2016, foram 614 óbitos registrados, já em 2017 foram 580: 6% a menos.

Do total registrado, 38,8% das mortes registradas em 2017 foram em decorrência de acidentes do tipo colisão frontal. O atropelamento de pedestres vem em seguida, com 13,85%. Depois, capotamento (11,45%), colisão transversal (9,75%) e colisão traseira (6,67%) foram os tipos de acidente que mais vitimaram pessoas.

Ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal, mantida a tendência observada até 2011, a Bahia chegaria a 2017 com 1.074 mortes anuais nas rodovias federais. Por conta das medidas de seguranças implementadas, 2.135 pessoas deixaram de morrer entre 2012 e 2017. Uma economia superior a R$ 1,3 bilhão considerando o custo (R$ 664.821,46) de cada acidente com vítima fatal, também de acordo com o IPEA.

Por último, o levantamento trouxe um perfil de acidentes – de acordo com o dia da semana – e os óbitos levando em conta a faixa etária, a rodovia e o dia da semana. Sábado e domingo, juntos, lideram a estatística quanto ao número de acidentes: 42%. O número de óbitos (44%) é maior também nos fins de semana. Pessoas entre 21 e 50 anos são as que mais morrem nas ocorrências (61%). Já a BR-101, aqui na Bahia, é a que tem mais registros de morte em estradas: 33%, seguida da BR-116 (30%) e da BR-324 (11%). As BRs 242, 110 e 407 completam o ranking das seis primeiras.

Tribuna da Bahia







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