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1 19/01/2018 15:40

Com 156 mortes em 2017, a BR-101 é a que mais teve acidentes com vítimas fatais no ranking das rodovias federais e estaduais na Bahia, no ano passado. Os trechos mais perigosos, segundo a PRF, são na divisa entre Espírito Santo e Bahia. Em Santo Antônio de Jesus, o Km 180, é um dos trechos que concentram mais acidentes.

Além disso, o Km 957, até Itamaraju (Km 806), passando por Teixeira de Freitas (Km 880); o trecho iniciado no Km 793, em Itamaraju, até o 717, em Eunápolis, passando por Itabela (Km 745) e Itagimirim (Km 702). Outros trechos que concentram mais acidentes são na cidade de Itapebi, na altura do Km 660, e Itabuna, no Km 505.

Depois da 101, a rodovia que ocupa o segundo lugar no número de mortes é a BR-116, com 147 registros. A 116 – administrada pela concessionária Via Bahia – é mais bem conservada e possui menos curvas perigosas, segundo a PRF. Já a 101, líder do ranking, administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito, é toda em pista simples, mais precária e próxima do litoral, onde chove mais, o que dificulta a visibilidade dos motoristas.

Além da 101 e da 116, a BR-324 registrou 57 mortes em 2017, seguida pelas BRs 242 (51 vítimas fatais) e a 110, onde 43 pessoas morreram. Estatisticamente, o tipo de acidente que mais deixa vítimas fatais é a colisão frontal, afirma a PRF, em nota. O Dnit informou que estão previstos R$ 266,87 milhões em 2018 para manutenção das estradas federais que cortam a Bahia.

O órgão planeja gastos específicos para as BRs 110, 116, 242 e 324. Para a duplicação da BR-116, de Teofilândia a Feira de Santana, existem dois contratos em fase de elaboração, análise e aceitação dos projetos, diz o Dnit. “O valor investido em 2017 para essa ação foi de R$ 24,39 milhões e em 2018, para as obras de duplicação na BR-116, é de R$ 37,10 milhões.”

BA-001 está entre as estradas estaduais que mais mataram

No ranking das cinco estradas estaduais que mais mataram em 2017, informado pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), a que lidera, com 31 mortes, é a BA-099, conhecida como Estrada do Coco, entre Lauro de Freitas e o Litoral Norte. Em seguida, vêm as BAs 001 (29 mortes), 130 (19) e a 052 e a 120, ambas com 17 mortes em 2017.

No total, 880 pessoas morreram nas estradas baianas em 2017, a maioria delas nas rodovias federais: 575. O número, porém, vem reduzindo nas BRs desde 2012, quando foram registradas 849 mortes nas federais. Foram 4.269 vítimas fatais de 2012 a 2017 nas rodovias federais. No mesmo período, nas estradas estaduais, houve 1.955 mortes.
O governo do estado diz que “vai destinar 2/3 do valor obtido no empréstimo de R$ 600 milhões junto ao Banco do Brasil para a recuperação de rodovias estaduais sob a responsabilidade da Seinfra”, o que dá cerca de R$ 400 milhões.

Em 2017, a Seinfra diz que mais de R$ 182 milhões foram investidos na implantação e restauração em 387,14 quilômetros de rodovias baianas. “Dentre os trechos recuperados estão 78 km de extensão da BA-225, entre Formosa do Rio Preto e Coaceral; 37,7 quilômetros da BA-693, que liga a BA-290 a Ibirapuã, e 52,2 km da BA-052, de Ipirá a Baixa Grande”, afirmou o órgão.

Para 2018, o governo planeja recuperar mais de 1.600 km de estradas. O contrato para a realização das obras foi assinado no final de 2017. Serão realizados serviços em mais de 360 km da BA-210, de Paulo Afonso a Juazeiro; no Anel da Soja (BAs 456 e 460), em mais de 400 km; da BR-242 (Paramirim, Livramento, Brumado, Vitória da Conquista, Itambé); entroncamento da BA-152 (Caturama e Botuporã) e BR 430 (Igaporã). 

Correio
Foto: Reprodução







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