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1 09/01/2018 17:40

Em novembro do ano passado, as vendas do varejo na Bahia cresceram 1,1% em relação a outubro de 2017 na série livre de influências sazonais, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (9) pelo IBGE. Foi o primeiro resultado positivo nesse tipo de comparação desde julho e o melhor para um mês de novembro desde 2014 (quando as vendas haviam crescido 1,2%).

De outubro para novembro, de modo geral, o varejo teve alta de 0,7% no Brasil e cresceu em 24 estados do total de 27. Minas Gerais apresentou índice positivo de 6,8%. Em seguida aparece Maranhão (3,9%) e Pernambuco (3,9%). Em contrapartida, as vendas do comércio caíram no Espírito Santo (-0,1%), Rondônia (-0,2%) e Tocantins (-1,8%).

Índices de 2016

Ainda analisando os resultados de novembro de 2017, as vendas na Bahia também cresceram (0,7%) em relação ao mesmo período de 2016 e voltou a apresentar resultado positivo após a queda de 2,0% registrada em outubro. Contudo, nessa comparação, o desempenho do varejo no estado ainda está bem distante da média nacional (5,9%) e tem o segundo menor crescimento, acima apenas de Sergipe (0,3%).

Na comparação com novembro de 2016, 23 dos 27 estados tiveram alta nas vendas do varejo, com destaque para Santa Catarina (15,7%), Rio Grande do Sul (14,8%) e Mato Grosso (14,2%). Por outro lado, os maiores recuos ocorreram em Roraima (-5,7%), Goiás (-9,9%) e Paraíba (-11,3%).

As vendas do varejo baiano seguiram em queda no acumulado de janeiro a novembro de 2017 (-1,3%) e nos 12 meses encerrados em novembro (-2,1%). Ambos os resultados mostraram desaceleração no ritmo de recuo (haviam sido de -1,5% e -2,9%, respectivamente, em outubro), mas continuaram piores que a média nacional (1,9% e 1,1% respectivamente).

Na Bahia, o volume de vendas acumulado no ano cai desde janeiro de 2015; e, nos 12 meses, os resultados são negativos desde maio de 2015. Dos 27 estados, 10 apresentaram queda nas vendas do varejo no acumulado de janeiro a novembro de 2017 e 11 seguiram com resultados negativos para o acumulado nos 12 meses encerrados em novembro.

Automóveis e materiais de construção

Na Bahia, as vendas do comércio varejista ampliado - que engloba o varejo restrito mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção - cresceram 3,2% na comparação novembro 17/ novembro 16. Foi a sétima alta consecutiva nesse tipo de comparação.

Apesar de ter sido melhor que o de outubro (1,8%) e de ter ficado acima do varejo restrito (1,1%), o resultado do varejo ampliado baiano em novembro (3,2%) ainda ficou bem abaixo da média nacional (8,7%).

Hiper, supermercados e combustíveis

Em relação ao mesmo mês de 2016 comparado a novembro de 2017, na Bahia, apenas 2 das 10 atividades do varejo e varejo ampliado tiveram resultados negativos: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-15,5%) e combustíveis e lubrificantes (-6,0%).

Os hiper e supermercados, que representam por volta de 40% do varejo restrito e quase 30% do varejo ampliado na Bahia, continuam exercendo a principal pressão de baixa para o resultado global das vendas do comércio no estado - ainda que tenham mostrado redução no ritmo de queda em novembro (-15,5%) frente a outubro (-19,6%).

Ao contrário do que ocorre para o país em geral, onde os resultados dos hiper e supermercados seguem positivos desde junho de 2017, as vendas dessa atividade na Bahia apresentam quedas consecutivas desde maio de 2015. Em 2017, até novembro, acumulavam perdas de 13,9%.

Já os combustíveis tiveram em novembro seu terceiro resultado negativo consecutivo no estado (-6,0%) e acumulavam, nos 11 meses de 2017, recuo de 3,2%.

Por outro lado, para o varejo restrito, mais uma vez, os desempenhos positivos dos setores de móveis e eletrodomésticos (38,9%); e dos outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,4%) se mantiveram como as principais influências positivas na Bahia.

O volume de vendas de móveis e eletrodomésticos cresce de forma bem intensa desde março de 2017 e tinha, até novembro, uma expansão acumulada de 26,7%.

Já as vendas dos outros artigos de uso pessoal e doméstico, em alta desde maio/17, já acumulavam, até novembro, expansão de 8,1%. Essa atividade reflete as compras em lojas de departamento e parte expressiva do varejo eletrônico (grandes sites de vendas).

Correio
Foto: Reprodução







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