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1 02/06/2017 14:00

Os vigilantes permanecem em greve por tempo indeterminado. A reunião de negociação feita nesta quinta-feira (1º), no Ministério Público do Trabalho, (MPT) terminou sem acordo. A categoria está de braços cruzados há uma semana e um novo encontro está agendado para a terça-feira (6), também no MPT.

Segundo o secretário de comunicação do Sindicato dos Vigilantes, Jefferson Fernandes, os patrões não foram ao encontro desta quinta. "Eles mandaram os advogados, que disseram não saber que se tratava de uma negociação. O Ministério Público do Trabalho propôs uma nova reunião para a amanhã, mas eles disseram que só tinham horário disponível na terça-feira", afirmou. 

Os vigilantes fizeram duas caminhadas no centro da cidade, antes e depois da reunião. Segundo o sindicato, existem 12 mil vigilantes em Salvador. Na Bahia, são cerca 32 mil trabalhadores. Eles atuam em agências bancárias, escolas, shoppings, museus e outros estabelecimentos. Por conta da greve, os bancos e as agências do INSS tiveram os atendimentos suspensos.

Um dos advogados do sindicato patronal informou para a TV Bahia que a convocação do MPT para a reunião falava da mediação, mas não dizia que seriam discutidos no encontro as cláusulas e condições do acordo coletivo. 

O Sindicato dos Vigilantes acusa o sindicato patronal de intransigência e de tentar alterar um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) assinado com a categoria em 2012, para prorrogar a jornada de 12h de trabalho. A categoria pede que o piso salarias passe de R$ 1.002 para R$ 1.500, aumento de 7%, e reajuste no tíquete alimentação, além de cota de 30% para mulheres em todos os cargos, mas dizem que os patrões ofereceram apenas 1% de aumento.

Correio







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