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1 27/04/2017 19:50

A Secretaria da Segurança Pública e o Comando-Geral da PM negaram nesta quinta-feira (27) o boato de que os policiais militares vão parar durante a greve nacional programada para esta sexta (28) contra as reformas trabalhista e da previdência. Por meio de nota, as duas instituições afirmaram ser falsa uma mensagem que circula nas redes sociais apontando uma possível paralisação, atribuída à Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia (APPMBA).

Em nota, a SSP disse que estará nas ruas "garantido o direito democrático dos baianos protestarem". Ainda segundo a nota, caso haja bloqueio de rodovias ou estradas, "serão adotados os protocolos para liberação do trânsito" para garantir o direito de ir e vir dos moradores que não estiverem participando da paralisação. A SSP disse ainda que "espera que as manifestações transcorram de maneira pacífica", conclui a nota.

Já a associação informou que apoia as manifestações contra as reformas e se disse favorável aos movimentos que vão ocorrer nesta sexta. A entidade defende que "este é um momento que a população baiana mais precisa do efetivo policial trabalhando nas ruas para que o povo possa exercer com segurança e tranquilidade suas legítimas reivindicações".

A APPMBA também repudiou as notas divulgadas em redes sociais atibuindo a ela a convocação para a paralisação dos policiais militares.

O que deve parar nesta sexta (28)?

De acordo com o presidente do sindicato, Hélio dos Santos, nem os 30% da frota prevista por lei para rodar em períodos de greve sairá das garagens. Segundo ele, o compromisso de manter parte da frota é das empresas.

"Não vai ter ônibus nas ruas até porque nada irá funcionar na cidade. Lojas, bancos, nada. Os trabalhadores irão parar", frisou Hélio. A paralisação deve durar 24 horas.Os ônibus deverão circular apenas até o início da madrugada de sexta-feira, quando se encerram os últimos horários noturnos. "Temos uma responsabilidade social e não pod

emos deixar as pessoas na rua", disse Hélio. Após a paralisação, o serviço só deverá ser retomado na madrugada de sábado (29).

Procurado, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) informou que a ordem é para que os coletivos circulem normalmente na cidade. Segundo o diretor de relações sindicais, Jorge Castro, o Setps não tem como negociar com a categoria e a paralisação dos rodoviários é ilegal.

"Essa não é uma greve exclusiva do setor de transporte público. O que eles estão reivindicando não somos nós que podemos atender, por isso, não temos o que negociar. Além disso, para fazer uma paralisação eles teriam que publicar um edital informando a população com até 72h de antecedência, por isso, se eles fizerem piquete na porta das garagens ou impedirem os ônibus de circularem estão cometendo uma ilicitude", afirmou.

Outras categorias também anunciaram paralisação para a próxima sexta-feira. Confira algumas delas abaixo:

Médicos

Segundo o Presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA), Francisco Magalhães, serviços como atendimentos de urgência e emergência de hospitais públicos e particulares continuarão sendo ofertados para a população. Apenas atendimentos considerados eletivos, como consultas marcadas serão suspensas.

Escolas particulares

Em Salvador, cerca de 70 escolas da rede privada de ensino vão suspender as aulas. Em todo o estado, 120 instituições de ensino devem fechar as portas, segundo Cristina Souto, diretora do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro-BA).

Escolas públicas

O sindicato da APLB anunciou que os profissionais da rede municipal e estadual vão aderir a greve. Já a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC-BA) está orientando os gestores escolares a abrirem as portas das unidades para a comunidade escolar. A pasta informou que, caso as aulas sejam suspensas, os Núcleos Territoriais de Educação se reunirão com os gestores que tiveram as atividades prejudicadas para definir o calendário de reposição das aulas.

Bancários

Os bancários também paralisam as atividades. Todas as agências bancárias da capital e do interior do estado não vão funcionar. A decisão da categoria é nacional.

Trens

O serviço da Companhia de Transporte da Bahia (CTB), que opera os trens entre a Calçada e o subúrbio de Salvador, também vai estar suspenso. A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Ferroviários e Metroviários da Bahia e Sergipe.

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