Uma representação foi protocolada junto ao Ministério Público Federal (MPF) na última semana pela Articulação Popular São Francisco Vivo, formada por mais de 70 entidades da sociedade civil, pedindo a moratória para o rio, com suspensão de novos licenciamentos e outorgas de águas previstas para grandes e médios projetos. A frente ainda pede a revisão das licenças já concedidas. Foram acionados as unidades do MPF de Aracaju (SE), Barreiras (BA), Guanambi (BA), Maceió (AL), Montes Claros (MG) e Petrolina (PE), para que sejam tomadas “medidas cabíveis contra os agentes governamentais e privados que violam direitos ao promover ou se omitir frente a degradação da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, mais evidente no atual quadro de estiagem”. A representação se baseia no Manifesto Moratória São Francisco Vivo, publicado pelas entidades no dia 27 de agosto de 2014. O documento aponta evidências de deterioração do rio nas quatro regiões da Bacia do São Francisco.