1
Após três altas mensais, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 0,4% em setembro. O indicador marcou 119,3 pontos, mantendo-se na zona de satisfação (acima dos 100 pontos pela terceira vez consecutiva no ano.
A economista da CNC, Izis Ferreira, considera que, devido ao avanço da vacinação contra a Covid-19, a queda neste mês não deve se constituir em nova tendência. “Pode estar associada a uma relativa acomodação empresarial causada pelo crescimento anterior. Fatores como inflação, desemprego e possibilidade de aumento dos juros também podem ter contribuído para a deterioração das expectativas em geral”, explanou.
Entre junho e agosto deste ano, o Icec acumulou expansão de 30,7%. Na comparação com igual período do ano anterior, o Icec contou com um aumento de 30,2%. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os dados reforçam a ideia de que a crise recessiva está, aos poucos, ficando para trás.
“A queda da confiança empresarial pode estar associada à pressão sobre os custos advinda da alta dos combustíveis e do aumento da tarifa de energia elétrica, por conta da crise hídrica, além de refletir as expectativas com relação aos efeitos da inflação sobre o consumo”, aponta Tadros.
