O Brasil é o 57º país no Índice Global de Inovação (IGI), integrado por 132 países. No ranking deste ano, divulgado nesta segunda-feira (20/9), a colocação brasileira avançou cinco posições frente ao ano passado, mas está a 10 do melhor desempenho do país, registrado em 2011 (47º). Os dados foram revelados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O ranking do IGI é elaborado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO, na sigla em inglês).
O Índice Global de Inovação é formado pela média de cinco tópicos (Instituições, Capital humano e pesquisa, Infraestrutura, Sofisticação de mercado e Sofisticação empresarial), do subíndice Insumos de inovação e dos dois (Produtos de conhecimento e tecnologia, e Produtos criativos) do subíndice Produtos de inovação, distribuídos em 81 indicadores.
Na avaliação da CNI – parceira na divulgação do IGI desde 2017 – a posição brasileira é incompatível com o tamanho da sua economia. “O crescimento sustentável e a superação da crise agravada pela pandemia de Covid-19 passam pela via da inovação. Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica”, afirmou o presidente da confederação, Robson Braga de Andrade.
Conforme a entidade, três dos fatores que levaram o Brasil a uma melhor colocação em relação ao ano passado foram a retração do PIB – alguns indicadores são considerados em percentuais do PIB –, a inserção de novos indicadores no ranking e a boa atuação em Produtos de alta tecnologia e Valores recebidos por uso de propriedade intelectual.
Fraquezas
O Brasil é o quarto colocado entre os países da América Latina e Caribe, atrás de Chile (53º), México (55º) e Costa Rica (56º). As principais fraquezas do país, apontadas no ranking, são Formação bruta de capital (taxa de investimento), facilidade para abrir uma empresa, facilidade para obtenção de crédito e taxa tarifária aplicada.