O fantasma de um novo apagão energético no Brasil, como o que ocorreu em 2001, voltou a assombrar a população devido ao baixo volume dos reservatórios e a escassez de chuvas para reverter a situação.
Apesar da evolução do sistema em relação há 20 anos, quando 90% da geração de energia era proveniente das hidrelétricas, especialistas que acompanham o setor garantem que o risco de uma nova interrupção é uma realidade a partir do segundo semestre, a depender da capacidade das chuvas para reverter a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
O pesquisador sênior no núcleo de energia da FGV (Fundação Getulio Vargas), João Teles, diz que o sistema interligado de abastecimento nacional opera atualmente com 42% da capacidade e alerta para a possibilidade de o Brasil ingressar no próximo ano com um nível insuficiente para iniciar 2022, o que pode resultar no temido apagão. *R7