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A mulher suspeita de torturar a filha de 1 anos e 5 meses, na cidade de Amélia Rodrigues, a cerca de 80 km de Salvador, teve prisão preventiva decretada pela Justiça. De acordo com a polícia, o mandado foi cumprido na tarde desta quinta-feira (21). A mulher, identificada como Rose Vane Teixeira Bispo, de 25 anos, foi encaminhada para o sistema prisional.
De acordo com o delegado Idelfonso Gomes, que é responsável pelo caso, a suspeita teria agredido na filha e quase asfixiou a menina com um sabonete. Em depoimento, a mulher chegou a negar o crime, mas, em seguida, confessou e disse que teria atacado a menina porque estava estressada e a vítima não parava de chorar, segundo o delegado.
O crime ocorreu na terça-feira (19), na localidade da Mata Velha. Conforme o delegado, a suspeita teria jogado a filha da cama e deu tapas na região do rosto da menina. A criança teve uma fissura na testa e ferimentos na boca e no nariz.
As agressões foram descobertas depois que a própria suspeita socorreu a menina e a levou para Hospital Municipal Doutor Pedro Américo de Brito. Segundo o delegado Idelfonso Gomes, a mulher procurou a unidade médica porque, depois das agressões, a garota engasgou com o sabonete.
No hospital, de acordo com o delegado, a suspeita disse que a filha foi agredida por alguém que teria invadido a casa dela, enquanto levava a filha mais velha na escola. Contudo, o médico que atendeu a menina suspeitou da versão e chamou o Conselho Tutelar da cidade, que acionou a Polícia Militar.
Os policiais militares encontraram o sabonete usado nas agressões na casa da suspeita. O objeto estava com marcas de sangue vindos da garganta da bebê.
A suspeita se apresentou na delegacia ainda na terça-feira. Segundo o delegado Idelfonso Gomes, a mulher confessou o crime após três horas de interrogatório.
Ainda de acordo com o delegado, foi o primeiro caso de agressão registrado contra a suspeita. A mulher tem outra criança e cria um filho do atual companheiro, que mora com eles. A suspeita foi autuada por crime de tortura. A menina foi entregue ao Conselho Tutelar.
G1
