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1 12/12/2018 23:00

A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou, nesta quarta-FEIRA (12/12), a prisão de um funcionário do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina. De acordo com informações da polícia, o homem é suspeito de apagar imagens das câmeras de segurança da colégio particular e prestava serviços à instituição. Ele era o responsável pelo sistema de câmeras. Alisson Henrique de Carvalho Cunha, é acusado de apagar as imagens do circuito interno de câmeras do dia do assassinato da garota Beatriz, crime que ocorreu em 10 de dezembro de 2015, e teve repercussão nacional.

O tribunal entendeu ser necessária a prisão do suspeito, já que ele é acusado de ter apagado as imagens das câmeras de segurança do colégio, atrapalhando com isso as investigações, segundo o Ministério Público (MPPE). O tribunal informou ainda, que o mandado de prisão deve ser expedido até amanhã, quinta-feira (13/12). Depois, a ordem de prisão será cumprida pela Polícia Civil. “A gente precisa saber por que ele apagou essas imagens. Não foram imagens aleatórias. Ele voltou dias depois a escola, apagou imagens de câmeras específicas, no dia específico, no horário específico. A gente precisa dessa prisão pra ele revelar por que fez isso, a mando de quem, se foi deliberadamente opinião dele”, diz Sandro Romildo, pai de Beatriz.

Os pais de Beatriz também falaram sobre os avanços nas investigações sobre a morte da menina. Para Lúcia Mota, o entrosamento entre a Polícia Civil e o Ministério Público tem sido muito importante. “Eles têm desenvolvido um trabalho de excelência. Isso pra gente foi bastante relevante. Estamos colhendo os frutos desse entrosamento. Já chegou-se a uma prova, a uma evidência concreta de um fato que ocorreu no dia 10 de dezembro de 2015, porque, até então, não existia nada”.

Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas dentro de um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. A irmã da menina era uma das formandas. A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio. Três anos depois do homicídio, ninguém foi punido e o caso continua sem esclarecimento. *Com TV Globo







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