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1 18/10/2018 12:00

Cristina Pita

Elisângela Almeida de Oliveira, acusada de  envenenar uma família na cidade de Maragogipe (a 233 km de Salvador), no recôncavo baiano, está presa na carceragem da Delegacia Territorial de Santo Antônio de Jesus. Ela e o companheiro, Valci Boaventura Soares, foram presos na quinta-feira (11/10), em Conceição da Feira.

Segundo informações do coordenador regional da 4a Coorpin,  delegado Edilson Magalhães, em entrevista coletiva à imprensa na manhã de ontem, quarta (17/10), a transferência foi por motivo de segurança. "Pela segurança da acusada e da investigação, ela ficará na DT de SAJ até a conclusão do inquérito e a transferência para um presídio. Ela foi acusada de um triplo homicídio por motivo torpe. Estamos dando um suporte técnico. Ela tentou fugir e estamos cumprindo a prisão temporária dela. Temos um prazo de 30 dias para concluir o inquérito", explicou o delegado.

De acordo com Magalhães, a familia foi envenenada, comprovado por laudo. "Diante das contradições ela será ouvida várias vezes até a conclusão do inquérito. Elas eram vizinhas e a suspeita era de inveja. Não temos dúvida de que ela foi autora desse crime bárbaro. Outras pessoas podem estar envolvidas e serão oouvidas também", disse.

Prisão

O casal estava em casa, na cidade de Conceição da Feira, quando teve o mandado de prisão temporária cumprido. A população de Maragogipe chegou a cercar a delegacia em protesto, mas os portões da unidade policial foram fechados. As investigações apontam que eles estavam coagindo testemunhas para que não fornecessem informações, e destruindo provas que poderiam revelar o envolvimento deles nos crimes. De acordo com a investigação, resultado da acareação realizada com os acusados da morte, Elisângela passou a demonstrar interesse pelo marido de Adriane, Jeferson Eduardo Brandão, 29, e as duas se desentenderam. Elisângela, então, utilizou um inseticida de uso agrícola, misturado em alimentos oferecidos as vítimas para consumar o crime. Ela nega, mas as suspeitas recaem todas sobre ela.

Mortes

Conforme a Polícia Civil, as vítimas, Adriane Ribeiro e as duas filhas Greicy Kelly e Ruth Santos, foram envenenadas por meio de um inseticida de uso agrícola. Mãe e filhas morreram em um intervalo de 15 dias, entre o final de julho e o início de agosto, depois de apresentarem mal-estar com os mesmos sintomas. O cachorro de estimação das vítimas também morreu.  O pai das crianças, identificado como Jefferson Brandão, é o único sobrevivente.

 

 

 

 

 

 







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