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1 03/03/2018 17:50

O mês de janeiro começou positivo quanto à geração de emprego tanto na Bahia quanto no Brasil como um todo. A Bahia fechou o primeiro mês de 2018 com saldo positivo de 5.547 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O resultado positivo é a diferença entre 48.484 admissões e 42.937 desligamentos.

Nos últimos três anos, a Bahia eliminou vagas em janeiro. Foram -145 em 2017, -1.187 em 2016 e -2.872 em 2015. O saldo de janeiro de 2018 também foi maior que o resultado de dezembro, quando 12.457 postos de trabalho foram eliminados.
Os setores que mais criaram vagas em janeiro foram Serviços (+3.685 postos), Construção Civil (+1.369 postos), Indústria de Transformação (+687 postos), Agropecuária (+476 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+126 postos). Já o Comércio (-770 postos), Administração Pública (-14 postos) e Extrativa Mineral (-12 postos) eliminaram vagas de trabalho com carteira assinada.

Outro aspecto revelado pelos dados do Caged foi a colocação positiva da Bahia no ranking de geração de vagas – o estado ficou em primeiro dentre os do Nordeste e em oitavo quando comparado a todos os estados brasileiros.

No Nordeste, além da Bahia, apenas o Ceará (+1.653) registrou saldo positivo. Todos os outros sete estados da região apresentaram desempenho negativo.

A Região Metropolitana de Salvador (RMS) e o interior da Bahia também registraram saldo positivo de postos em janeiro. Enquanto na RMS foram criados 2.100 postos de trabalho no primeiro mês do ano, no interior foram geradas 3.447 posições celetistas.

No país todo, desde 2014 o número de contratações não superava o de demissões em janeiro. Ao todo, foram 77.822 mil novos postos formais de trabalho no mês. O saldo é resultado de 1,3 milhão de admissões e 1,2 milhão de desligamentos.

Considerados os últimos 12 meses, de fevereiro de 2017 a janeiro, foram criadas 83,5 mil postos com carteira de trabalho. A última divulgação, que trouxe o saldo de 2017, mostrou que o Brasil fechou o ano passado com resultado negativo de 20,8 mil vagas de trabalho.

Segundo a publicação, o salário médio daqueles que foram desligados no mês, descontada a inflação, foi R$ 1.636,41. Já o salário médio daqueles que foram admitidos foi menor, R$ 1.535,51.

Segundo o levantamento, em janeiro, a indústria de transformação liderou a geração de empregos, com 49,5 mil novos postos de trabalho. O setor é seguido pelos serviços, que registraram 46,5 mil novos postos.

No setor de agropecuária foram criados 15,6 mil postos; na construção civil, aproximadamente 15 mil, e, em serviços industriais de utilidade pública, 1,1 mil postos de trabalho.

Na outra ponta, o comércio registrou o maior fechamento de postos, foram 48,7 mil a menos no mês. Na administração pública foram fechadas 802 vagas e em extrativa mineral, 351.

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