1
Depois de seis anos, o Vitória voltou a ser campeão baiano. Após vencer o primeiro confronto da decisão, o Leão empatou com o Bahia por 1 a 1, em confronto disputado na noite deste domingo (7), no estádio da Fonte Nova, em Salvador, pela segunda partida da decisão e levantou a taça pela 30º vez em sua história.
Como já iniciou o confronto em desvantagem e precisando correr atrás do placar, o Bahia foi responsável pelas primeiras ações do jogo e pressionou o Vitória desde os minutos iniciais, sufocando o Rubro-Negro na defesa. O Leão não se assustou e explorava bem os contra-ataques, também trazendo perigo para a meta de Marcos Felipe. Pelo que foi apresentado pelas duas equipes, o empate foi justo.
O primeiro gol do jogo saiu aos 13 minutos da primeira etapa. Após cobrança de escanteio para área, a zaga do Vitória afastou mal e a bola sobrou nos pés de PK, que bateu forte para o gol e Marcos Felipe rebateu. No rebote, Wagner Leonardo mandou para as redes.
Com o Vitória com vantagem maior debaixo do braço, o Bahia precisou correr para igualar o placar e conseguiu pouco tempo depois.
Aos 19 minutos, após contra-ataque em velocidade, Biel acionou Jean Lucas, que devolveu para o atacante, que já chegou cruzando para área. Lucas Arcanjo rebateu e a bola sobrou nos pés de Everton Ribeiro, que dominou e soltou uma bomba para empatar. 1 a 1.
O gol recolocou o Bahia no jogo, que pressionou e quase virou aos 26. Em boa trama no ataque, Thaciano finalizou dentro da área em cima de Lucas Arcanjo. No rebote, Cauly quase debaixo do gol finalizou para outra ótima defesa do goleiro Rubro-Negro.
O confronto estava bastante equilibrado e com boas opções para as duas equipes. Porém, aos 29, um lance mudou a história do confronto.
No lance, Dudu fez belo lançamento em infiltração e Osvaldo ia ficar cara cara com Marcos Felipe, mas foi derrubado por Rezende. O árbitro mandou o lance seguir, mas após consulta ao VAR, constatou que o volante era o último homem e a chance era clara e manifesta de gol. Seguindo a regra, foi prontamente expulso.
Matheusinho resolveu testar Marcos Felipe aos 42 minutos, em finalização de fora da área, que o goleiro espalmou para escanteio.
Se aproveitando da desvantagem numérica do Bahia, o Vitória partiu para cima para voltar à frente do placar e quase conseguiu se não fosse um milagre de Marcos Felipe.
Na volta do intervalo, um confronto muito truncado e de poucas jogadas de qualidade fizeram parte dos últimos 45 minutos de jogo.
O Vitória em vantagem numérica fechava os espaços e não permitia as construções de jogo do Bahia. O Tricolor não conseguia minimamente levar perigo e favorecia o jogo do Leão.
O Vitória poderia ter colocado praticamente fim na decisão aos 23 minutos. Matheusinho fez lindo lançamento para Alerrando, que cara cara com Marcos Felipe bateu na trave. Grande oportunidade desperdiçada.
Cozinhando o jogo com paciência e sem permitir que o Bahia minimamente fosse perigoso, o Vitória seguia com chances de definir a decisão. Nos minutos finais, duas chances claras do Vitória de matar o confronto.
Já sem forças para qualquer reação, o Bahia tentava chegar com perigo ao ataque, mas errava muitos passes e permitia os contra-ataques em velocidade do Vitória. O duelo não teve mais qualquer tipo de alteração no placar até o apito final do árbitro.
No final, a justiça fez com que o time que melhor atuou nas duas partidas terminasse como campeão. Depois de seis anos sem ao menos conseguir chegar na final, o Vitória ficou com a taça.
