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Já faz quase dois meses que o torcedor rubro-negro não festeja após uma partida disputada fora de casa. Quarto melhor visitante do Brasileirão, com 26 pontos conquistados em 18 jogos, o Vitória precisa voltar a vencer em território rival. A última vez que o Leão ganhou longe de Salvador foi no dia 1º de outubro, quando bateu o Botafogo por 3x2, no Engenhão. De lá pra cá, empatou com Santos, Vasco e Grêmio e perdeu para Bahia e Chapecoense.

Este é o momento ideal para acabar com o jejum. A partida de domingo (26) é de extrema importância para o futuro do Vitória. Às 16h, o rubro-negro baiano entra em campo contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), para lutar pela permanência na Série A. Com 40 pontos e em 16º lugar, o Leão está ameaçado de rebaixamento e tem na Ponte um adversário direto nessa briga. O time paulista tem apenas um ponto a menos e ocupa a 17º posição.

É questão de sobrevivência, na análise do técnico Vagner Mancini, que promete mexer no time. "Decidi, junto com minha equipe, que esta semana seria diferente. Temos um jogo que vale o ano, e vale o ano de 2018, por isso estamos focados no time que vai entrar jogando. Abri mão de outro tipo de treinamento para focar a parte tática. Dentro disso, tive que fazer alguns ajustes e estou falando de mudanças de peças para aquele time que pode nos dar mais resultados fora de casa", afirmou o treinador durante entrevista coletiva concendida nesta quinta-feira (23), após realizar uma atividade fechada à imprensa no Barradão.

A partida terá clima de decisão, e Mancini quer que seus atletas se aproveitem da pressão que a arquibancada poderá fazer no time da casa. "Vamos enfrentar um estádio contagiado, um time que está acostumado à pressão, é uma torcida que vai vaiar se não estiver dando certo no primeiro tempo. O Vitória tem que saber que tudo isso pode acontecer, que serão detalhes que precisam ser analisados. O time precisa fazer a leitura do que está acontecendo no estádio. Para ganhar um jogo desse, além de ter que ser forte, você tem que jogar futebol, porque ninguém ganha só na marra, só no aspecto físico. Tenho que ter uma equipe equilibrada, que saia rápido e marque bem", alerta o treinador.

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Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória