Parece que Jon Jones não aprendeu a lição, novamente. O lutador americano de 30 anos recebeu suspensão provisória do UFC após a entidade receber um aviso da Agência Antidoping dos EUA (Usada) de uma potencial violação da sua política antidoping pelo campeão dos meio-pesados.
A amostra foi colhida na véspera da UFC 214, que aconteceu em 29 de julho, na Califórnia, e deu positivo para turinabol, um esteroide anabolizante. A violação, que ainda será confirmada com a contraprova, seria a segunda de Jones, que venceu Daniel Cormier no evento e retomou o título dos meio-pesados da organização. Ele foi pego em julho de 2016, também com um esteroide, e ficou um ano suspenso.
Antes, já havia sido destuído de seu cinturão, em 2015, por ter fugido após provocar um acidente de trânsito em que uma grávida acabou quebrando o braço. No mesmo ano, já havia sido pego num antidoping fora de competição por uso de cocaína. No entanto, como o exame não deveria ter sido feito para drogas recreativas, ele acabou não tendo qualquer punição desportiva.
O UFC ainda não confirmou se Jones terá o cinturão cassado novamente. Caso seja condenado, a pena pode chegar a quatro anos de suspensão, já que ele seria reincidente.
Em nota, o agente de Jones, Malki Kawa, comentou a situação. "Nós estamos sem palavras no momento. Jon, seus treinadores, seus nutricionistas e toda sua equipe trabalharam incansavelmente e meticulosamente nos últimos 12 meses para evitar exatamente esta situação. Nós estamos testando todas as nossas amostras novamente para determinar a validade ou a origem da contaminação. Jon está devastado com essas notícias e estamos fazendo tudo que podemos como um time para apoiá-lo".
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