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O último classificado para as quartas de final da Copa do Brasil foi definido na noite desta quinta-feira (1º). O Cruzeiro segurou o empate sem gols com a Chapecoense em Chapecó e garantiu vaga na próxima fase. Como havia vencido o jogo de ida por 1x0, o time mineiro tinha a vantagem.
A Chapecoense até que tentou ficar com a vaga, e deu um calor no Cruzeiro. No segundo tempo, os catarinenses balançaram as redes com Wellington Paulista, que aproveitou passe de cabeça de Victor Ramos, mas o árbitro marcou falta do zagueiro e anulou o tento. Depois foi a vez do travessão salvar a Raposa no chute do lateral Reinaldo.
Ao final da partida a violência tomou conta. Os jogadores de Chapecoense e Cruzeiro se desentenderam e trocaram empurrões nos vestiários. Na confusão, o quarto árbitro Evandro Tiago Bender foi atingido por um objeto arremessado da arquibancada e teve o rosto cortado. O vice-presidente do Cruzeiro, Bruno Vicintin, explicou a origem do problema e afirmou que tudo foi resolvido logo depois.
"Aconteceu um fato lamentável. Era uma conversa de um atleta e de uma pessoa da comissão, não falavam de ninguém, reclamavam dos sete minutos de acréscimos que foram exagerados. Infelizmente, o presidente da Chape (Plínio David de Nês, o Maninho) escutou e achou que estavam falando com ele. Foi um mal-entendido muito grande. Nossos jogadores ficaram acuados no vestiário. O importante é que não aconteceu nada, está superado entre as diretorias. Vim ao vestiário da Chape e cumprimentei todos. Muito feliz com a classificação. É isso que fica", disse ele ao SporTV.
Correio
