Esportes

1 18/08/2016 15:10

Aos 25 anos, Martine Grael e Kahena Kunze têm o peso do ouro em suas costas. É delas a única chance de medalha brasileira na vela nos Jogos Olímpicos do Rio. Nesta quinta-feira, as duas vão para a medal race para uma disputa acirrada contra espanholas, dinamarquesas e neozelandesas.

Sobrenome vencedor elas já têm. Martine é filha do coordenador técnico da equipe brasileira, Torben, dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, uma prata e dois bronzes); e sobrinha de Lars, (dois bronzes olímpicos, hexacampeão brasileiro na Star e campeão mundial da classe em 2015). Kahena também conhece o mar desde menina - o pai dela, Claudio Kunze, foi campeão mundial júnior da classe Pinguim.

Elas toparam o desafio de aprender a velejar juntas na 49er FX, classe que debuta nesta Olimpíada, com um barco leve e veloz. Enquanto a proeira Kahena doma as velas, Martine as guia, no timão.

Nesta quinta-feira, elas farão uma prova dura. As três primeiras concorrentes estão empatadas com 46 pontos. As neozelandesas têm 47. Elas vão disputar a regata, pela primeira vez nesta campanha, na raia Pão de Açúcar, conhecida por ventos mais instáveis por causa da proximidade da montanha.

O local foi escolhido pela organização por causa das dificuldades técnicas, mas também pela proximidade do público, que pode acompanhar os barcos da praia do Flamengo. Nos últimos dias, regatas de medalha foram adiadas por falta de vento.

Estadão







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