Esportes

1 11/12/2018 14:40

 Vitória apresentou oficialmente Marcelo Chamusca como novo treinador da equipe na tarde desta segunda-feira, 10. O presidente Ricardo David, ao abrir a entrevista, afirmou que a busca era por um treinador que tivesse experiência com acessos: “e isso o Marcelo tem”, disse.

Quando o clube anunciou a contratação do técnico, ele logo se manifestou nas redes sociais e contou que a sua primeira experiência com o futebol foi nas categorias de base do Leão. Agora, em casa, contou os motivos de ter aceitado voltar para Salvador.

“A gente conversa desde que eu saí do Ceará. Um dos motivos é a estrutura do Vitória, a força e também a história”, assumiu.

Já com olhos no futuro, o treinador destacou que vai utilizar a divisão de base, mas que também haverá a chegada de reforços. “A gente tem alguns jogadores formados no clube que demonstraram ter potencial para permanecer e participar desse processo de reconstrução. Mas claro que iremos contratar”, disse.

Sobre os anseios para o primeiro semestre do ano, o objetivo de Marcelo é criar ‘a gordura’ para as competições seguintes. “Eu quero ganhar tudo. Meu trabalho é montar, mas a gente precisa performar. A Copa do Nordeste é meu sonho de conquista”, completou o treinador.

Iniciar bem 2019, com atuações convincentes, é de fundamental importância para o reerguimento do Leão, que terá o seu ápice na disputa da Série B do Brasileirão. “Vou ter a oportunidade de reconstruir, e uma reconstrução é interessante. Estou aqui porque acredito no projeto”, revela.

Para conquistar tudo que almeja, além da reconstrução, Marcelo vai precisar de um bom modelo de jogo. Visando a segunda divisão, onde a competitividade é enorme, a postura ofensiva será fundamental para a equipe. Por isso, Chamusca ressalta que é preciso estar aberto às possibilidades. “Não posso ter um modelo de jogo fechado. A gente tem que se moldar às características dos nossos jogadores”.

Em relação ao começo do seu trabalho na Toca, o treinador foi enfático. “Meu trabalho agora é encontrar jogadores com características, treiná-los e podermos ter a mecânica de ter a bola”.

O estilo de jogo que ele gosta não é novidade. “Gosto mais quando a gente propõe o jogo e tem a bola. A resposta vai ter quando a bola rolar porque existem variáveis”, destaca.

Chamusca parece satisfeito em estar de volta à sua terra. Além de ser soteropolitano, tem uma história com o Leão. “Cheguei em 1994, trabalhei oito anos com formação de atletas, divisão de base. Depois virei auxiliar técnico e treinador. Completei todas as etapas”.

O peso de treinar um clube conterrâneo, principalmente onde esteve envolvido anteriormente, não parece assustar o treinador, pelo contrário, parece animá-lo. “Me sinto no momento que preciso retribuir a esse clube, que me abriu as portas”, completou.

Por fim, questionado sobre o acordo que havia feito com o Oeste, Marcelo Chamusca não demonstrou arrependimento. “O fato é que o Vitória queria me contratar e eu queria trabalhar no Vitória. Eu tomei a minha melhor decisão”, garantiu.

Neto Baiano e Escudero na Toca?

O presidente Ricardo David confirmou que sondou o meia Escudero e o atacante Neto Baiano para a próxima temporada, em entrevista ao Globo Esporte. “Tivemos algumas conversas”, disse o dirigente.

O mandatário ainda revelou que o volante Uillian Correia não deve permanecer na Toca do Leão em 2019, pois seu salário está acima do que o clube pode arcar neste momento.

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