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Varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas. Podem ser desde veias dérmicas (que ficam na pele) e tem queixa principalmente estética, até varizes de grosso calibre que podem causar grande desconforto como edema, dor, cansaço, podendo causar até úlceras nas pernas.

A procura por tratamento das varizes variam muito de paciente para paciente. Alguns tem queixa somente estética, outros tem queixa estética associada a sintomas. Outros não tem queixa estética, apenas tem sintomas que diminuem a qualidade de vida e atrapalham seu dia a dia. Sendo assim não tem uma receita óbvia para o tratamento das varizes. É necessário a avaliação médica especializada (cirurgia vascular/angiologia) para poder indicar qual o melhor tratamento para cada paciente, sendo essa escolha individualizada para cada paciente e suas queixas.

É importante ressaltar que varizes é uma doença, podendo ter evolução grave em alguns casos, sendo necessário sempre a avaliação e acompanhamento por um médico especialista na área de angiologia/cirurgia vascular. Nunca se deve fazer tratamentos de varizes com não médicos ou médicos não especialistas.

ESCLEROTERAPIA

Escleroterapia é o tratamento mais simples para tratar as teleangiectasias (varizes dérmicas) ou vasinhos das pernas. Consiste na injeção de substâncias dentro dos vasinhos que causam o fechamento dos mesmos. São necessárias diversas sessões para alcançar o fechamento completo dos vasinhos. Essa técnica é limitada para teleangiectasias simples, sem nutrição de veias de maior calibre.

CLaCs (CryoLaser CryoScleroterapy)

Essa técnica consiste na associação do laser `a crioescleroterapia, associada ao resfriamento da pele realizada ambulatorialmente. São 3 técnicas associadas que otimizam muito o tratamento, encurtando o número de sessões, favorecendo o fechamento de veias reticulares nutridoras de até 3mm de diâmetro, podendo evitar cirurgias antes muito indicadas. Essas veias nutridoras tem importância fundamental na falha do tratamento das teleangiectasias ou na recidiva das teleangiectasias na escleroterapia convencional. 

Essa técnica oferece uma ótima opção de tratamento de varizes estéticas que antes só poderiam ser tratadas com cirurgia.

ESPUMA DE POLIDOCANOL

Essa técnica já descrita a mais de 40 anos evoluiu muito nos últimos anos, retornando com toda a força como ótima opção para tratamento de varizes em pacientes que não podem ou não querem ser submetidos a cirurgia. São candidatos a esse tratamento pacientes com úlceras venosas, varizes recidivadas após vários procedimentos cirúrgicos, varizes avançadas com lesões dermatológicas associadas e varizes de grosso calibre.

O procedimento pode ser feito em ambiente ambulatorial, por um médico especialista, sempre com presença de um aparelho de Ultrassom Doppler como auxiliar ao procedimento.

Neste tipo de procedimento não há necessidade de repouso, sendo que o paciente pode manter as atividades normais após o procedimento.

CIRURGIA DE VARIZES

A cirurgia é indicada em pacientes que tem varizes de médio e grosso calibre, associados ou não a insuficiência de veias safenas. Consiste em retirada das varizes a partir de pequenas incisões. É necessário ser realizado no centro cirúrgico, com anestesia.

É necessário repouso no pós-operatório, sendo que o tempo depende da quantidade e calibre das veias tratadas.

CIRURGIA DE VARIZES A LASER

Um grande avanço na cirurgia de varizes, oferece uma ótima opção para o paciente que precisa operar as safenas devido ao mal funcionamento das mesmas. Evita o procedimento tradicional com incisão em região de virilha e perna. Neste procedimento realizamos a termoablação das safenas com uso de uma fibra óptica, evitando-se cortes e oferecendo uma recuperação cirúrgica menos dolorosa, com menos hematomas, com retorno as atividades mais precocemente.

A cirurgia é realizada de uma maneira minimamente invasiva, guiada por USG Doppler durante todo o procedimento, o que confere um resultado a longo prazo melhor que a cirurgia tradicional a longo prazo.

Outra vantagem é a possibilidade de realizar a cirurgia com uso de anestesia local associada a sedação, o que exclui a necessidade da realização de raqui anestesia na maioria dos pacientes.